quarta-feira, 21 de maio de 2008

Todos os marroquinos saharaouis detidos nos campos de tindouf aspiram regressar à pátria mãe



Smara, 20 de Maio (MAP), todos os Marroquinos sahraouis detidos nos campos de Tindouf aspiram o dia em que eles serem livres e poderem reganhar a Mãe Pátria, afirmou Mohamed Ahmed Ould Mbarek Ould Hsina, um Marroquino de origem saranaiano que ingresso ao Reino Domingo passado.

As pessoas sequestradas nos campos de Tindouf, no Sudoeste de Argélia, vivem na tortura diáriamente devido às condições de vida muito dificeis com que eles convivem e do desvio sistemático pelos separatistas de ajuda humanitária fornecida pelas organizações e associações estrangeiras, revelou terça-feira o Sr. Ould Mbarek Ould Hsina numa declaração ao MAP.
Estas condições são devidas igualmente nas exacções cometidas pelos líderes do " " polisario" " contra a oposição dos prisioneiros, particularmente os originários das províncias do Sul do Marrocos, acrescentou.

De acordo com Ould Mbarek Ould Hsina, os prisioneiros não se sentem mais em segurança e são convencidos que eles não podem mais continuar indefinidamente nos campos de Lahmada.
A maioria dos sequestrados sào convencida, hoje mais que nunca, que a proposta de uma larga autonomia para a região do Sara no âmbito da soberania marroquina é a única solução para por fim ao conflito do Sara.

Nascido em 1974 a Assa e originário do tribo do Rguibates Sidi Allal, Mohamed Ahmed Ould Mbarek Ould Hsina, qualifica de crime a seu sequetro ou (detençào) bem como a sua mãe e a sua irmã pelo polisario em 1979.

Uma vez de regresso aos campos de Tindouf (1996), após os estudos na Argélia e em Cuba, ele foi recrutado nas fileiras de milícias armadas separatistas e seguiu treinos sob o enquadramento de oficiais argelinos na região de Bachar.

Partido mauritano chama a um inquérito sobre o destino de 150 Mauritanos desaparecidos nos campos do " polisario"

Nouakchott, 21/08/05 - o Partido socialista democrata mauritano chamou, terça-feira, a comunidade internacional e as organizações humanitárias regionais e internacionais a abrir um inquérito para elucidar sobre o destino de 150 cidadãos mauritanos desaparecidos nos campos de Tindouf, ao Sul argelino.

" O partido e o povo mauritano recusam ficar em silêncio face a este problema e assunto reclamando um inquérito internacional sobre estas pessoas retiradas e torturadas, e cujos algumas foram assassinadas mesmo nas prisões do “polisario" , declarou o Sr. Isselkou Ould Rabbani, o presidente desta formação na hora de uma conferência de imprensa, na qual assistiram vários membros das famílias dos desaparecidos.

Ele tem afirmado que a sua formação " nào aceita que a Mauritânia reconheça uma entidade fantoche que comete actos de detençào, de tortura e de assassinato contra os seus cidadãos, ameaçando as suas sobernias e fronteiras do norte e constituindo assim um obstáculo fce ao negocios com seus vizinhos irmãos do norte em relaçào as trocas socioeconómicas ".

O Sr. Ould Rabbani defendeu igualmente o " apoio dos esforços do Marrocos que visam atribuir uma autonomia às populações do Sahara". Sublinhando o compromisso do seu partido pela integração magrebina, chamando para suportar a iniciativa marroquina em prol da abertura das fronteiras entre o Reino e Argélia e conter a tensão artificial na região.

O chefe do Partido socialista democrata mauritano atraiu a atenção das autoridades do seu país e a opinião pública local e internacional sobre os actos bárbaros dos quais são vítimas os cidadãos mauritanos nas prisões do " polisario " , qualificando-los de contrários a nobre religião islâmica e ao direito internacional.

Aquando deesta conferência, os parentes das vítimas do " polisario" têm trazidos testemunhos emocionantes. Tratando sobre os actos de detençào e de tortura pelas quais foram objecto vários membros destas famílias.

Um destes testemunhos, Al Houcine Ould Abderrahmane, revelou que uma patrulha do " polisario" tinha detido seus três filhos hà mais de duas décadas e tem feito de todo para que eles estejam liberados mas sem resultado.

Ould Abderrahmane chama a comunidade nacional e internacional a fazer pressão sobre o “polisario” para a liberação de seus três filhos e todos aqueles que se encontram ainda ou desaparecidos nas prisões do " polisario".

Fontes: